Isto não deve constituir um motivo de desinteresse, mas antes de maior união entre todos os árbitros para que o projecto que agora nasce consiga produzir os seus frutos.
Fonte:
Administração
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O Inter de Milão ganhou por 2-1 ao Milan em derby decisivo para a conquista do campeonato italiano de futebol. Abaixo estão as imagens de um dos golos do Inter, obtido pelo avançado brasileiro Adriano.Deixamos o desafio para que descubra uma semelhança e uma diferença entre esta situação ocorrida num dos campeonatos mais competitivos do mundo, o italiano, e situação similar que ocorresse no nosso campeonato português.
(solução em baixo)
Fonte:
AF Braga
Nacional - Vitória de Guimarães, Olegário Benquerença (A. F. Leiria) - 20h30 (SPORTTV1)
Sábado (14 Fev)
Marítimo - Estrela da Amadora, André Gralha (A. F. Santarém) - 16h00
Sporting de Braga - Leixões, Duarte Gomes (A. F. Lisboa) - 18h00 (SPORTTV1)
Belenenses - Sporting, Pedro Henriques (A. F. Lisboa) - 20h30 (SPORTTV1)
Domingo (15 Fev)
Trofense - Naval 1.º Maio, Bruno Paixão (A. F. Setúbal) - 16h00
F. C. Porto - Rio Ave, Elmano Santos (A. F. Madeira) - 19h00 (RTP1)
Benfica - Paços de Ferreira, Cosme Machado (A. F. Braga) - 20h45 (SPORTTV1)
Segunda-Feira (16 Fev)
Vitória de Setúbal - Académica, Rui Costa (A. F. Porto) - 19h45 (SPORTTV1)
Vizela - Olhanense, Jorge Sousa (A. F. Porto) - 11h15 (SPORTTV1)
Estoril - Feirense, João Capela (A. F. Lisboa) - 15h00
Sporting da Covilhã - Oliveirense, Vasco Santos (A. F. Porto) - 15h00
Boavista - Portimonense, Lucílio Baptista (A. F. Setúbal) - 15h00
Gondomar - Freamunde, Paulo Costa (A. F. Porto) - 15h30
Gil Vicente - Beira-Mar, Carlos Xistra (A. F. Castelo Branco) - 16h00
Varzim - Desportivo das Aves, Bruno Esteves (A. F. Setúbal) - 16h00
Santa Clara - União de Leiria, Paulo Baptista (A. F. Portalegre) - 16h00
Carlos Esteves (Presidente do Conselho de Arbitragem da FPF):
O Presidente do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) diz que se tem assistido a «erros grosseiros» dos árbitros, atribuindo-os a falta de concentração, mas também à pressão exercida sobre os juízes.
«São muitos erros. Alguns não são admissíveis. O que mais me choca muitas vezes são os foras-de-jogo», afirma Carlos Esteves em entrevista à Lusa.
«A comunicação social e os clubes fazem muita pressão sobre os árbitros, o que pode fazer com que entrem para os jogos nervosos», prossegue, falando também em «falta de concentração dos árbitros».
Carlos Esteves não concorda de resto com algumas das opções que tem feito a actual Comissão de Arbitragem da Liga, nomeadamente a não nomeação dos árbitros após uma jornada em que tiveram exibições menos conseguidas. «Se um árbitro fez uma má arbitragem temos de lhe dar confiança dizendo: «Nós apostamos em ti». Se eu o paro, o homem desmoraliza. Devia ser-lhe dado um jogo logo a seguir, para ele não se sentir desmotivado», defende.
Mas defende o trabalho de Vítor Pereira, Presidente da Comissão de Arbitragem. «Tem feito um bom trabalho, sério e honesto», considera: «Não acompanho o dia-a-dia, mas aquilo que sei é que tem estado a fazer um trabalho sério e honesto. Não quero dizer que esteja bem a 100 por cento, vemos alguns erros. Às vezes custa compreender erros, mas a arbitragem não está tão mal como se diz.»
O dirigente reconhece de resto que «as coisas não pioraram com a delegação de competências da arbitragem na Liga, e até melhoraram em certos aspectos», mas considera positiva a existência de um órgão único que dirija a arbitragem, prevista na nova Lei de Bases do Desporto.
«Vai ser bom haver um Conselho único, a situação de dois Conselhos não é salutar para a arbitragem. A arbitragem deve estar toda concentrada no seio da FPF, que é a casa mãe do futebol. A Liga é um sócio ordinário da Federação, não se justifica que a tenha», afirma.
Por outro lado, Carlos Esteves afirma-se totalmente contra a introdução de novas tecnologias na arbitragem: «No dia em que as novas tecnologias aparecerem deixam de existir erros do árbitro, a comunicação social deixou de ter importância, o futebol deixou de ter importância.»
Também qualifica como «uma loucura» a ideia de ter árbitros estrangeiros a dirigirem jogos nacionais. «Estou de acordo, desde que seja a UEFA a nomear, mas com um intercâmbio de árbitros de vários países», afirma, acrescentando que «os árbitros portugueses são tão bons como são os jogadores e os treinadores».
Alheio a pressões ou a encenações, o treinador benfiquista estabeleceu um claro contraste com o «modus vivendi» do futebol português, onde as culpas pelos fracassos são sempre alheias e os méritos dos sucessos têm a nossa inconfundível chancela.
Quando aparece alguém a contrariar o sistema é caso para festejar. Quique Flores mereceu aplausos. Bravo!
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