Arbitragem Bracarense

Um Blog ao serviço da arbitragem e do futebol!


Decorrem hoje, Sexta-Feira (entre as 21:00 e as 22:00 horas), na Sede da Associação de Futebol de Braga as eleições dos Corpos Sociais do Núcleo de Árbitros de Futebol de Braga para o biénio 2009-2011.

A única lista que irá a votos será a Lista A, encabeçada, pelo nosso colega e amigo Ricardo Duarte.

Isto não deve constituir um motivo de desinteresse, mas antes de maior união entre todos os árbitros para que o projecto que agora nasce consiga produzir os seus frutos.

PARTICIPA!
BOA SORTE AOS PRÓXIMOS DIRECTORES DO NAF BRAGA

Fonte:
Administração

Já se encontram disponíveis para consulta as nomeações efectuadas pelo Conselho de Arbitragem da A. F. Braga para todas as provas que se organizam sob a sua égide.


BOA SORTE PARA TODOS!
Fonte:
C. A. A. F. Braga

Os narradores e comentadores de televisão, e poderia estender a leitura a quem escreve nos jornais, começam a estar numa posição idêntica à dos árbitros. Ninguém liga ao que dizem durante 80 e tal (ou escrevem sobre os mesmos 80 e tal) minutos de jogo. Só interessam os casos de arbitragem que decorrem na restante meia dúzia (de minutos ou de linha de crónica).

É doentio: os adeptos fazem de cada jogo do seu clube um exercício estatístico de comparação permanente entre o deve e o haver face ao árbitro. Tudo o resto é desvalorizado, numa receita que só pode tender a reforçar a incompetência e o compadrio e a disfarçar a falta de rigor na análise.

Culpados são todos: dirigentes, treinadores, jogadores, árbitros, e os próprios jornalistas e comentadores.

Fonte:
Jornal Record - Ver notícia

O setubalense João Ferreira é o árbitro escolhido pela Liga para dirigir o clássico entre o Porto e o Sporting, a realizar no Estádio do Dragão a partir das 20:30 horas do próximo Sábado.

Árbitros nomeados para a 20.ª jornada

LIGA SAGRES

Sexta-Feira (27 Fev)
Benfica – Leixões, Lucílio Baptista (A. F. Setúbal) - 21h00 (RTP1)

Sábado (28 Fev)
Paços de Ferreira – Rio Ave, Olegário Benquerença (A. F. Leiria) - 16h00
Nacional – Académica, Bruno Esteves (A. F. Setúbal) - 17h30 (SPORTTV2)
Porto – Sporting, João Ferreira (A. F. Setúbal) - 20h30 (SPORTTV1)

Domingo (1 Mar)
Trofense – Estrela da Amadora, Augusto Costa (A. F. Aveiro) - 16h00
Belenenses – Naval, Carlos Xistra (A. F. Portalegre) - 16h00
Marítimo - Vitória de Setúbal, Hugo Miguel (A. F. Lisboa) - 20h00 (SPORTTV1)

Segunda-Feira (2 Mar)
Braga – Vitória de Guimarães, Artur Soares Dias (A. F. Porto) - 19h45 (SPORTTV1)

LIGA VITALIS

Domingo (1 Mar)
Gondomar – Santa Clara, Bruno Paixão (A. F. Setúbal) - 11h15 (SPORTTV1)
Estoril – Freamunde, André Gralha (A. F. Santarém) - 15h00
Boavista – Olhanense, Duarte Gomes (A. F. Lisboa) - 15h00
Aves - Portimonense, Marco Ferreira (A. F. Madeira) - 15h00
Gil Vicente – União de Leiria, Jorge Sousa (A. F. Porto) - 16h00
Covilhã – Beira-Mar, Elmano Santos (A. F. Madeira) - 16h00
Vizela – Feirense, Vasco Santos (A. F. Porto) - 16h00
Varzim – Oliveirense, Paulo Costa (A. F. Porto) - 16h00

BOA SORTE A TODOS!

Fonte:
LPFP

Episódio insólito no jogo entre Arsenal e Roma, da primeira-mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Quando soou o apito para o início da segunda parte, estavam apenas 20 jogadores em campo. E ninguém tinha sido expulso!

O erro foi do árbitro, o dinamarquês Claus Bo Larsen, que não deu pela ausência de William Gallas e Kolo Touré. O Arsenal ainda esteve cerca de meio minuto a jogar com nove jogadores. Touré viu mesmo o cartão amarelo, por ter entrado em campo sem autorização do árbitro.

Ultrapassado o susto, os «gunners» acabaram por garantir uma vitória por 1-0, graças a uma grande penalidade convertida por Van Persie.

Fonte:
MaisFutebol - Ver notícia


Arbitragem Bracarense esclarece que de facto existiu erro por parte da equipa de arbitragem. Contudo convém tornar claro o seguinte: não é necessária a presença dos 22 jogadores em campo para se recomeçar a segunda parte de uma partida. Bastam sete jogadores da cada equipa, entre os quais um capitão e um guarda-redes. Assim, o árbitro não tem de esperar por jogadores que chegam tarde, tornando-se necessária a autorização dele para que eles, quando chegarem completem a sua equipa.
O que se passou neste caso é que, um dos jogadores atrasados, William Gallas , era o capitão de equipa.

O português, Olegário Benquerença, foi nomeado pela UEFA, para dirigir o encontro de Quarta-Feira entre o Chelsea e a Juventus. O árbitro de Leiria, vai ser auxiliado por José Cardinal e Bertino Miranda, enquanto o quarto árbitro será Bruno Paixão.

Benquerença vai assim encontrar vários portugueses, nomeadamente, Hilário, Ricardo Carvalho, Paulo Ferreira, Ricardo Quaresma, Paulo Ferreira, Deco e Bosingwa pelo lado do Chelsea e Tiago pela "Vecchia Signora".

Fonte:
UEFA
Jornal O Jogo -
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Para o embate de amanhã entre o F. C. Porto (tri-campeões nacionais) e o Atlético de Madrid, a contar para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões, primeira mão, o nomeado da UEFA, foi o inglês Howard Melton Webb e os assistentes Peter Kirkup e Michael Mullarkey. Este encontro será transmitido pela RTP1 às 19:45 horas.

Na próxima Quarta-Feira, o jogo de Alvalade a contar também para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões, vai ser dirigido pelo francês Bertrand Layec, David Benech e Michael Annonier como assistentes e Damien Ledentu como quarto árbitro, e que será transmitido às 19:45 horas na SPORTTV1.

Mapa completo de nomeações

Jogos de Terça-Feira:
Arsenal – AS Roma, Claus Bo Larsen (Dinamarca)
Atlético de Madrid - F. C. Porto, Howard Melton Webb (Inglaterra)
Lyon – Barcelona, Wolfgang Stark (Alemanha)
Inter de Milão – Manchester United, Luis Medina Cantalejo (Espanha)

Jogos de Quarta-Feira
Chelsea – Juventus, Olegário Benquerença (Portugal)
Sporting – Bayern, Bertrand Layec (França)
Villarreal – Panathinaikos, Konrad Plautz (Áustria)
Real Madrid – Liverpool, Roberto Rosetti (Itália)

Fonte:
UEFA

Mais um fim-de-semana se aproxima e mais uma vez a festa do futebol espalha-se por todo o distrito de Braga. Desta vez, a jornada desportiva prolonga-se até dia 24, Terça-Feira de Carnaval.

Assim, diversos árbitros estarão mais uma vez ao serviço do desporto.

BOA SORTE A TODOS!


Fonte:
C. A. da A. F. Braga

Divulgámos a lista candidata à eleições da APAF. Hoje, véspera dessas eleições, convidamos a conhecer o Projecto de Candidatura à liderança da APAF desta lista encabeçada pelo Luís Guilherme.

Ver informação
Fonte:
APAF


O Tribunal de Paredes condenou o Aliados de Lordelo a pagar 46 mil euros à família de Jorge Humberto, antigo árbitro – já falecido – que foi agredido em 1998 com um tijolo na cabeça.


O caso aconteceu após um jogo entre o Aliados e o Sousense (distritais do Porto). Jorge Humberto ficou alguns dias em coma mas viria a recuperar dessa lesão.

(Tribunal e colegas do juiz)

O árbitro interpôs então um pedido de indemnização à Associação de Futebol do Porto (AFP) e ao Aliados, mas acabaria por não resistir, em 2003, a uma doença que, segundo o advogado da família, Luís Samagaio, não teve ligação à agressão. Contudo, a família decidiu seguir com a acção que agora chega ao fim.

O Tribunal de Paredes absolveu a AFP, mas condenou o clube de Lordelo a uma indemnização a ser entregue à viúva e à filha do antigo árbitro do Porto. Foi provada a responsabilidade do Aliados, devido à presença de várias pessoas em cima do balneário dos árbitros, de onde foi arremessado o bloco de cimento. O autor da agressão a Jorge Humberto nunca foi encontrado, pelo que o processo-crime então instaurado foi arquivado.

Fonte:
Correio da Manhã - Ver notícia

A Comissão Disciplinar da Liga, ainda no rescaldo do jogo entre Benfica – Nacional a contar para a 12.ª jornada, repreendeu o árbitro depois das declarações prestadas aos órgãos de comunicação. Segundo um artigo, o árbitro tem o “dever de não emitir opiniões públicas, sem autorização prévia da C. D., sobre matérias de natureza técnica ou disciplinar, em relação a jogos em que tenha intervindo”.

O jogo que terminou com um empate a zeros, ficou marcado pelo golo anulado a Cardozo por suposta mão de Miguel Vítor.

Fonte:
Sapo Infordesporto - Ver notícia


Michel Platini pega no exemplo do golo do avançado do Inter, Adriano, marcado ao Milan com o braço, para demonstrar que o futebol precisa de ter mais árbitros em campo.

"Se houvesse outro árbitro em campo ele teria visto que a bola foi jogada com o braço. O que é preciso não é mais tecnologia, mas sim mais árbitros em campo. Se nós aumentássemos o número cortaríamos esses erros em cerca de 80%", garantiu o Presidente da UEFA em entrevista ao "Corriere dello Sport".


Adriano fez o primeiro golo da vitória do Inter sobre o Milan (2-1), no Domingo, num lance em que tenta cabecear mas a bola sai da cabeça para bater no seu braço direito antes de entrar na baliza.

Fonte:
Jornal Record - Ver notícia

O árbitro Jorge Sousa (A. F. Porto) foi nomeado para dirigir a equipa de arbitragem do encontro entre o Vitória de Guimarães e o Estrela da Amadora, contando com o auxílio de José Melo e José Ramalho, bem como de Hugo Pacheco, enquanto quarto árbitro.

Este encontro, cujo apito inicial está previsto para as 18:45 horas de hoje (17 de Fevereiro), vai ter transmissão em directo na TVI e fecha a VI Eliminatória (quartos-de-final) da Taça de Portugal Millennium.

Recorde-se que a equipa que sair vencedora desta jornada defrontará o F. C. Porto nas meias-finais da competição, disputada, pela primeira vez, a duas mãos.

Fonte:
FPF - Ver notícia

O Inter de Milão ganhou por 2-1 ao Milan em derby decisivo para a conquista do campeonato italiano de futebol. Abaixo estão as imagens de um dos golos do Inter, obtido pelo avançado brasileiro Adriano.Deixamos o desafio para que descubra uma semelhança e uma diferença entre esta situação ocorrida num dos campeonatos mais competitivos do mundo, o italiano, e situação similar que ocorresse no nosso campeonato português.

(solução em baixo)


Solução
Semelhança: Os árbitros erram (independentemente da nacionalidade ou do campeonato)

Diferença: A atitude dos restantes intervenientes perante o erro do árbitro

DÁ QUE PENSAR!!!
Fonte:
RefereeTip

No jogo entre SC Vila Real e AD Oliveirense, da 3ª Divisão Nacional, série B, o árbitro da partida, Rui Oliveira, da AF Porto, foi agredido violentamente depois de uma má decisão que acabou por ditar o resultado final do jogo (1-1).

O lance polémico deu-se já no término da partida, na sequência de um canto, o guarda-redes do Vila Real Gamito foi empurrado em falta dentro da pequena área, contudo o árbitro Rui Oliveira assim não entendeu e o outro guardião, Rui Forte, no decorrer da jogada, acabou por marcar fazer o empate. Uma falta evidente e confirmada pelo próprio Gamito, que explicou mais tarde a ilegalidade cometida pelos dois atletas do Oliveirense.

Os protestos foram os habituais, diante tamanha injustiça, só não era de esperar a atitude do capitão da formação vila-realense, Zé Monteiro, de 41 anos, que agrediu a soco o juiz da partida, e que levou ao encerramento antecipado do jogo, por falta de condições. O resultado final foi um empate, mas que pode mais tarde se tornar numa derrota na secretaria, dependendo do relatório que o árbitro, Rui Oliveira, fizer do jogo.

Entretanto, e segundo fonte anónima, o árbitro Rui Oliveira referiu no seu relatório as agressões, as expulsões dos jogadores Castanha e Zé Monteiro, assim como a do técnico vila-realense, Luís Pimentel. Constou também no documento que o jogo terminou aos 90+5 minutos, quando apenas faltava disputar um minuto dos 6 de descontos. O árbitro agredido teve que ir receber assistência médica no Hospital de Amarante.

Em declarações ao Mais Futebol, Rui Oliveira explicou estar proibido pelos regulamentos de comentar o sucedido, e apenas garantiu que apresentou queixa na GNR. Ainda assim, o árbitro da AF Porto contou que foi a primeira vez que passou por esta situação, e que «foi assustador».

Fonte:
Vila Real Sport - Ver Notícia

Apesar de compreendermos que o futebol é um desporto de emoções, onde muitas vezes esta teima em se sobrepor à razão não podemos, mesmo assim, compreender, nem aceitar qualquer tipo de violência, onde a força dos argumentos perde sentido e onde se subverte os princípios mais básicos e qualquer sociedade humana.

O direito à indignação é reconhecido, mas deve saber ser usado e apresentado em sede própria. Daí que, a Administração deste Blog, se manifesta contrária a todos os acontecimentos verificados, repudiando-os veementemente e manifesta total solidariedade ao colega ora atingido por tão lamentávies ocorrências.

Quando um árbitro é protagonista de um jogo, isso nunca é bom sinal. Seja em que circunstância for. Massimiliano Saccani é a prova disso mesmo. O árbitro italiano assumiu grande protagonismo no jogo entre a Lazio e o Torino, não por uma decisão polémica, mas pelo facto de ter sido literalmente derrubado por um remate.
O autor da «bomba» foi o sérvio Aleksandar Kolarov, que procurava dar o empate à sua equipa, com um remate fortíssimo de pé esquerdo, lançado de fora da área. Saccani fez de defesa do Torino e cortou o remate, mas também ficou por terra. Não era para menos, como poderá ver pelas imagens. A Lazio lá acabou por empatar o encontro, e Saccani ganhou um protagonismo que, por certo, dispensaria.

ALTERAÇÕES DOS CAMPEONATOS NACIONAIS
II E III DIVISÕES


Os clubes filiados da A.F. Braga, reunidos em plenário na sede da associação, no dia 12 de Fevereiro de 2009, depois de discutirem amplamente, e tendo em consideração que subsistem ainda dúvidas sobre o que, efectivamente, foi decidido na assembleia geral da Federação Portuguesa de Futebol, realizada no dia 31 de Janeiro de 2009.
Considerando que é do conhecimento geral e público que a mesma Assembleia Geral, aprovou “uma coisa e o seu contrário”, quando aprovou a proposta da direcção da F.P.F., relativamente às 2.ª e 3.ª Divisões Nacionais e de seguida aprovou, igualmente, a proposta da A.F. Algarve, que contraria totalmente aquela;

DECIDIRAM, POR UNANIMIDADE:
  1. Mandatar a direcção da a.f. braga para, junto dos orgãos competentes da F.P.F., indagar do que efectivamente foi decidido na dita Assembleia Geral da F.P.F. de 31 DE Janeiro DE 2009, relativamente às alterações dos campeonatos nacionais de 2.ª e 3.ª Divisões, constantes do ponto III da respectiva ordem de trabalhos;
  2. Mandatar, igualmente, a direcção da A.F. Braga, para impugnar por todos os meios legais ao seu alcance as decisões da Assembleia Geral da F.P.F. DE 31 de Janeiro de 2009, no que diz respeito às alterações contraditórias daquelas propostas em apreciação e votação no já aludido ponto III da ordem de trabalhos;
  3. Reconhecendo o trabalho desenvolvido nesta matéria pela direcção da A.F. Braga, os clubes presentes, instaram a direcção da associação para continuar a trabalhar com todos os sócios da F.P.F. que assim o entendam, no sentido de se estudar com profundidade e tempo suficiente um modelo integrante e equilibrado para todas as competições nacionais de futebol de onze senior, quer profissionais, quer não-profissionais, ou de base regional e distrital.

Fonte:

AF Braga

Mais um jornada de futebol intenso e vivo, no País real, que alguns iluminados do futebol querem desvirtuar (leia-se, decisões da A. G. FPF), se aproxima um pouco por todo o distrito de Braga. Neste sentido foram, ontem, libertadas as nomeações dos árbitros que estarão a actuar nas diversas competições.

DIVISÃO DE HONRA

Sábado

A competição arranca amanhã, às 15:00 horas, com um sempre escaldante Pica - Porto D'Ave, onde marcará presença o nosso colega e mui amigo João Ricardo Silva, auxiliado por João Nuno Eiras e Manuel Mota.

Segue-se, às 18:00 horas, um interessante Esposende - Torcatense, jogado no Estádio do Marinhas, onde estará o nosso colega e amigo Valdemar Maia, auxiliado por João Pinheiro e Ricardo Duarte.

Domingo

O grosso dos jogos continuará no Domingo, às 15:00 horas, com o seguinte programa:

Laje - Ronfe: Manuel Fonseca, auxiliado por Hugo Sá e Diogo Lopes

Águias da Graça - Arões: Rui Silva, assistido por Rui Amaral e Pedro Sá

Santa Maria - Martim: João Redondo, auxiliado por Henrique Guise e Nuno Paiva

Forjães - Famalicão: Fernando Fernandes, auxiliado por João Salgado e Arménio Abreu

Alegrienses - Taipas: Carlos Macedo, assistido por Joaquim Pereira e Edi Portela

Muitos mais jogos e muitos mais árbitros estarão ao serviço da A. F. Braga

A todos votos sinceros de um óptimo fim-de-semana desportivo e pessoal!


Fonte:
C. A. da A. F. Braga

O lisboeta Pedro Proença, que arbitrou o polémico clássico entre o F. C. Porto e o Benfica, é o grande ausente da lista de nomeações para a 18.ª jornada dos campeonatos profissionais.

Pedro Henriques, também lisboeta, foi o árbitro escolhido para dirigir o dérbi da capital entre o Belenenses e Sporting. Já Elmano Santos, da Madeira, estará no F. C. Porto - Rio Ave, enquanto o nosso colega Cosme Machado foi nomeado para o Benfica - Paços de Ferreira.

Árbitros nomeados para a 18.ª jornada

LIGA SAGRES

Sexta- Feira (13 Fev)

Nacional - Vitória de Guimarães, Olegário Benquerença (A. F. Leiria) - 20h30 (SPORTTV1)

Sábado (14 Fev)

Marítimo - Estrela da Amadora, André Gralha (A. F. Santarém) - 16h00

Sporting de Braga - Leixões, Duarte Gomes (A. F. Lisboa) - 18h00 (SPORTTV1)

Belenenses - Sporting, Pedro Henriques (A. F. Lisboa) - 20h30 (SPORTTV1)

Domingo (15 Fev)

Trofense - Naval 1.º Maio, Bruno Paixão (A. F. Setúbal) - 16h00

F. C. Porto - Rio Ave, Elmano Santos (A. F. Madeira) - 19h00 (RTP1)

Benfica - Paços de Ferreira, Cosme Machado (A. F. Braga) - 20h45 (SPORTTV1)

Segunda-Feira (16 Fev)

Vitória de Setúbal - Académica, Rui Costa (A. F. Porto) - 19h45 (SPORTTV1)

LIGA VITALIS

Domingo (15 Fev)

Vizela - Olhanense, Jorge Sousa (A. F. Porto) - 11h15 (SPORTTV1)

Estoril - Feirense, João Capela (A. F. Lisboa) - 15h00

Sporting da Covilhã - Oliveirense, Vasco Santos (A. F. Porto) - 15h00

Boavista - Portimonense, Lucílio Baptista (A. F. Setúbal) - 15h00

Gondomar - Freamunde, Paulo Costa (A. F. Porto) - 15h30

Gil Vicente - Beira-Mar, Carlos Xistra (A. F. Castelo Branco) - 16h00

Varzim - Desportivo das Aves, Bruno Esteves (A. F. Setúbal) - 16h00

Santa Clara - União de Leiria, Paulo Baptista (A. F. Portalegre) - 16h00

Fonte:
LPFP

Pedro Proença reconheceu que errou ao marcar a grande penalidade que possibilitou o empate (1-1) do F. C, Porto no clássico de Domingo, diante o Benfica, tendo, logo após o final da partida, pedido desculpas a toda a comitiva encarnada, sabe o jornal Correio da Manhã.

O juiz lisboeta admitiu que o toque de Yebda em Lisandro não foi suficiente, para provocar a queda do avançado argentino dos dragões, mas que o movimento dos jogadores o terá induzido em erro.


Fonte:
Correio da Manhã - Ver notícia

Mais sete federações nacionais vão juntar-se à Convenção de Arbitragem da UEFA, após verem a sua candidatura aprovada pelo Comité Executivo.

Reconhecimento formal
Os sete países - Ilhas Faroé, Islândia, Holanda, Irlanda do Norte, Malta, Eslováquia e Suécia - serão formalmente admitidos na Convenção de Arbitragem, durante uma cerimónia de assinatura que terá lugar durante o Congresso da UEFA, em Copenhaga, no final de Março. O Comité Executivo segue, assim, a recomendação do Comité de Arbitragem da UEFA.

Acordo
Ao assinar a convenção, as federações filiadas da UEFA acima referidas aceitam um plano de desenvolvimento para a arbitragem do seu país e tornam-se habilitadas a receber um bónus de cerca de 130 mil euros e pagamentos anuais de cerca de 65 mil euros, desde que mantenham os padrões exigidos.

Objectivos
Os objectivos da Convenção passam por potenciar a formação de árbitros, promover o papel destes e melhorar as estruturas de arbitragem nas federações europeias. Dentro do quadro da Convenção, as federações candidatas são visitadas e alvo de apoio específico por parte de especialistas em arbitragem durante um determinado período de tempo.

O nascimento da convenção
O caminho que conduziu ao nascimento da Convenção de Arbitragem da UEFA começou em 2003, quando uma auscultação efectuada pelo organismo aos árbitros de várias federações revelou a necessidade de proceder a melhorias em determinadas áreas, como a organização, recrutamento, acompanhamento, formação dos jovens árbitros, nomeações e independência dos organismos de arbitragem. Após a aprovação da convenção, no Congresso da UEFA de 2006, em Budapeste, dez federações - Bélgica, Finlândia, França, Alemanha, Hungria, Luxemburgo, Noruega, Escócia, Eslovénia e Suíça - tornaram-se nas primeiras nações a assinar o acordo, em Junho do ano seguinte, seguidas de mais três federações em Dezembro de 2007: Áustria, Dinamarca e República da Irlanda.

Fonte:
UEFA - Ver notícia

Carlo Bertolini, árbitro suíço, vai dirigir o jogo particular de hoje entre Portugal e Finlândia.
O Jogo realiza-se no Estádio Algarve, às 20:45 horas, e serve de preparação para o confronto com a Suécia (28 de Março), do Grupo 1 de Qualificação para o Campeonato do Mundo de 2010.
Portugal ocupa o terceiro lugar da "poule", em igualdade pontual com a Albânia (4.ª classificada) e a Suécia (5.ª), todos com menos dois pontos do que os primeiros do grupo, Dinamarca e Hungria.

A convite da Federação Suíça de Futebol, o árbitro Duarte Gomes (A. F. Lisboa) e os árbitros assistentes José Ramalho (A. F. Vila Real) e Sérgio Pimenta (A. F. Madeira) dirigem hoje o jogo particular entre Suíça e Bulgária.

Fonte:
FPF

O Galáctico Pegaso, equipa que milita na 3.ª Divisão Espanhola, arranjou uma maneira original para protestar.

Antes do início do jogo, os jogadores reuniram-se e baixaram os calções durante alguns minutos. O árbitro ainda tentou disciplinar os jogadores mas os jogadores do Real Madrid C, que eram adversários do Pegaso, impediram-no formando uma roda.

Por cima da camisola de jogo, os jogadores do Galáctico usaram uma t-shirt com a frase "Nos han dejado con el culo al aire".

Os jogadores reclamam de quatro meses sem receber os seus ordenados e, pior ainda, de não saberem a quem os reclamar dado que o Galáctico Pegaso passa por uma grave crise interna. O resultado do jogo terminou com um empate a uma bola, sendo que o Pegaso permanece na 17.ª posição.


Fonte:
RefereeTip

Os árbitros assistentes adicionais serão um dos pontos em discussão (©Mathias Imre)

O International Football Association Board (IFAB), órgão responsável pelas leis do futebol, vai levar a cabo a sua 123.ª reunião anual, em Newcastle, Condado de Down, na Irlanda do Norte, no dia 28 de Fevereiro.

Agenda confirmada
A agenda para a reunião foi já confirmada, estando prevista a análise de uma série de propostas de alteração a várias Leis do Jogo. Entre elas encontra-se a alteração da Lei 3 (Número de Jogadores) de forma a possibilitar um aumento do número máximo de substituições em caso de prolongamento. Existe igualmente uma proposta de alteração à Lei 7 (Duração do Jogo), que pretende a extensão da duração máxima do tempo de intervalo.

Outros assuntos
Entre outros assuntos que estarão em discussão, destaque para a recente experiência apoiada pelo International Board que envolve a introdução de árbitros assistentes adicionais e o incitamento de exclusões temporárias. Pode fazer o download da agenda completa da reunião, que terá início às 9:30 horas locais e de Portugal Continental, no "site" oficial da FIFA: fifa.com.

Guardião das leis do futebol
Fundado em 1886, o International Board é composto pelas federações de futebol da Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, além da FIFA, sendo tradicionalmente visto como o guardião das Leis do Jogo. Cada federação britânica tem um voto, enquanto a FIFA, em representação dos seus outros 204 membros, detém quatro votos. É necessária uma maioria de três quartos para que qualquer proposta seja aprovada.

Fonte:
UEFA - Ver notícia


Carlos Esteves (Presidente do Conselho de Arbitragem da FPF):

«São muitos erros. Alguns não são admissíveis. O que mais me choca muitas vezes são os foras-de-jogo»

O Presidente do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) diz que se tem assistido a «erros grosseiros» dos árbitros, atribuindo-os a falta de concentração, mas também à pressão exercida sobre os juízes.

«São muitos erros. Alguns não são admissíveis. O que mais me choca muitas vezes são os foras-de-jogo», afirma Carlos Esteves em entrevista à Lusa.

«A comunicação social e os clubes fazem muita pressão sobre os árbitros, o que pode fazer com que entrem para os jogos nervosos», prossegue, falando também em «falta de concentração dos árbitros».

Carlos Esteves não concorda de resto com algumas das opções que tem feito a actual Comissão de Arbitragem da Liga, nomeadamente a não nomeação dos árbitros após uma jornada em que tiveram exibições menos conseguidas. «Se um árbitro fez uma má arbitragem temos de lhe dar confiança dizendo: «Nós apostamos em ti». Se eu o paro, o homem desmoraliza. Devia ser-lhe dado um jogo logo a seguir, para ele não se sentir desmotivado», defende.

Mas defende o trabalho de Vítor Pereira, Presidente da Comissão de Arbitragem. «Tem feito um bom trabalho, sério e honesto», considera: «Não acompanho o dia-a-dia, mas aquilo que sei é que tem estado a fazer um trabalho sério e honesto. Não quero dizer que esteja bem a 100 por cento, vemos alguns erros. Às vezes custa compreender erros, mas a arbitragem não está tão mal como se diz.»

O dirigente reconhece de resto que «as coisas não pioraram com a delegação de competências da arbitragem na Liga, e até melhoraram em certos aspectos», mas considera positiva a existência de um órgão único que dirija a arbitragem, prevista na nova Lei de Bases do Desporto.

«Vai ser bom haver um Conselho único, a situação de dois Conselhos não é salutar para a arbitragem. A arbitragem deve estar toda concentrada no seio da FPF, que é a casa mãe do futebol. A Liga é um sócio ordinário da Federação, não se justifica que a tenha», afirma.

Por outro lado, Carlos Esteves afirma-se totalmente contra a introdução de novas tecnologias na arbitragem: «No dia em que as novas tecnologias aparecerem deixam de existir erros do árbitro, a comunicação social deixou de ter importância, o futebol deixou de ter importância.»

Também qualifica como «uma loucura» a ideia de ter árbitros estrangeiros a dirigirem jogos nacionais. «Estou de acordo, desde que seja a UEFA a nomear, mas com um intercâmbio de árbitros de vários países», afirma, acrescentando que «os árbitros portugueses são tão bons como são os jogadores e os treinadores».

Carlos Esteves elege de resto a falta de árbitros como um dos grandes problemas do sector, lembrando que há cada vez menos jovens a seguir a arbitragem, sobretudo devido a «questões fiscais, que obrigam os jovens árbitros a declarar prémios»: «Já temos problemas a nível distrital, já há muitos Conselhos em que muitos jogos não têm árbitros oficiais. É um problema complicado. Já houve conversas com o Governo para que autorize que a nível distrital esses prémios não sejam declarados.

Fonte:
Agência Lusa, Maisfutebol - Ver notícia

Os antigos árbitros internacionais Jorge Coroado e José Leirós consideram que a arbitragem portuguesa sofre um problema estrutural, que só poderá ser resolvido com mudanças na Comissão de Arbitragem (CA) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).

Em declarações à Agência Lusa, José Leirós afirma que o problema da arbitragem "é estruturante, porque não está bem definido o papel das pessoas, não há ligação entre Presidente e árbitros. Há um afastamento, há uma atitude de altivez perante os árbitros".

Jorge Coroado defende a necessidade de "uma reforma profunda" no sector da arbitragem do futebol profissional, por entender que "não é admissível que quem tem a acção disciplinar sobre os outros agentes desportivos tenha igualmente sobre os árbitros".

José Leirós considera que o problema só se resolve com a saída de Vítor Pereira da presidência da CA da Liga: "Obviamente que o Vítor Pereira tem que sair e ser encontrada outra pessoa. Porque ele falhou".

Coroado prefere não falar individualmente de Vítor Pereira, considerando que a actual estrutura dirigente do sector "não defende os interesses da arbitragem", mas antes os "interesses pessoais de quem lá está".

Para Jorge Coroado, "o Presidente da CA não deve ser indicado pelos clubes, porque assim não deixa de estar subordinado a quem manda, sujeito a quem paga", até porque "aquele que tem a carteira mais recheada, subentenda-se aqueles que têm mais poder, é que mais impõe e determina".

Os dois antigos árbitros consideram que o Presidente da CA da LPFP deve ser um apoio para os árbitros e deve alertar para os erros de uma forma pedagógica, algo que Vítor Pereira não está a fazer.

"O Presidente da CA tem que ser um colega mais velho e tem que pensar que não é punindo os árbitros só por punir que vai haver resolver problemas, tem que haver pedagogia", afirma José Leirós.

Jorge Coroado considera que "os árbitros não estão tranquilos, porque sentem que não há quem sirva de almofada às suas decisões e intervenções", o que não significa que "seja alguém que esconda ou branqueie os erros cometidos (…), mas que assuma e diga que determinadas situações foram impostas e exigidas por quem manda".

Coroado afirma que "muitos árbitros só não se manifestam porque têm medo de represálias", enquanto José Leirós entende: "se o Presidente da CA, quando vê os árbitros serem atacados pelos clubes, enfrentasse o problema, com realidade, estes sentiam-se mais protegidos e acarinhados".
Leirós refere que a classe vive "sem objectivos e não está motivada", enquanto Coroado lembra que "os árbitros tendem normalmente a agir em conformidade com os interesses no sentido de defesa da carreira".

Fonte:
Agência Lusa, Sapo Infordesporto - Ver notícia

O Presidente da Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Vítor Pereira, protagonizou na passada Sexta-Feira um colóquio sobre “Leis do Jogo”, escusando-se a “falar de política”.

“A política é para os políticos, eu falo sobre as leis do jogo, e vou continuar a estar presente nestas acções, mas sobre política não falo”, disse o dirigente, quando interpelado pelos jornalistas, após o colóquio sobre “Leis do Jogo”, organizado pela Academia Sporting de Almeirim, advertindo, desde início, que esteve presente numa “perspectiva de formador” e “não de dirigente”.
Dirigindo-se aos jovens praticantes de futebol, dos 6 aos 10 anos, Vítor Pereira apresentou as Leis do Jogo e questionou os presentes no salão nobre da Câmara Municipal de Almeirim sobre o número de leis da modalidade. Diogo, um dos jogadores do escalão de iniciados da Academia dos “leões” de Almeirim, notabilizou-se por responder acertadamente à pergunta do Presidente da Comissão de Arbitragem da LPFP, dizendo prontamente: “Dezassete”.

Com o árbitro da primeira categoria André Gralha (Associação de Futebol de Santarém) na assistência, Vítor Pereira voltou a perguntar a opinião dos cerca de 70 presentes sobre várias imagens, que retratavam lances duvidosos com bolas dentro e fora do terreno de jogo, permitindo, novamente, respostas prontas e acertadas, desta feita dos infantis Francisco e Diogo.

“Todos sabem destas coisas, mas depois há coisas que nem toda a gente sabe”, afirmou Vítor Pereira, quando confrontado com respostas díspares sobre a possibilidade de ser marcado um golo na própria baliza na marcação de um livre indirecto, esclarecendo que caso aconteça deverá ser assinalado um pontapé de canto. Mesmo assim, Vítor Pereira elogiou os resultados práticos das escolas de futebol, levando o público a questioná-lo sobre as “escolinhas da arbitragem”. “Não temos acompanhado o evoluir do futebol”, admitiu o Presidente da Comissão de Arbitragem da LPFP, sublinhando que “o projecto que está feito” e “é absolutamente necessário que o futebol português invista na formação de árbitros”.

No entanto, Vítor Pereira destacou que a escassez de árbitros “não é um exclusivo de Portugal, nem é um problema dos árbitros, mas um problema do futebol”, acrescentando “acreditar que a profissionalização poderá contribuir para aumentar a adesão à prática da arbitragem”. “Temos uma realidade de 3.000 árbitros para uma necessidade de 6.000, estamos com metade do que é preciso para o quadro competitivo nacional, mas temos de oferecer coisas aos árbitros”, explicou o dirigente, lamentando que “tremoços, pedradas e ofensas não são convidativos para um jovem de 14 a 15 anos que entre para a arbitragem”.

Comparando o futebol português com a competição britânica, o Presidente da Comissão de Arbitragem da LPFP considerou como principal diferença as questões culturais. “Em Inglaterra, cultiva-se o aspecto guerreiro do jogador e aquele que cair no terreno normalmente é substituído porque está verdadeiramente lesionado, enquanto, em Portugal, o árbitro é assobiado porque não interrompe o jogo”, lamentou Vítor Pereira, reconhecendo, após questão do público que “as circunstâncias actuais não permitem ao árbitro português apitar à inglesa”.

Além do Presidente da Comissão de Arbitragem da LPFP, estiveram também presentes os juniores do Belenenses Tiago Almeida e Filipe Paiva.

Fonte:
Agência Lusa, Sapo Infordesporto - Ver notícia

Um árbitro de futebol foi sequestrado na Geórgia, quando se dirigia para um jogo a contar para o campeonato nacional do respectivo país. Maljaz Beuklishvili, o árbitro em questão foi sequestrado no Sábado passado, quando se encontrava acompanhado por outro árbitro e pelo Presidente da Federação local, no entanto estes foram deixados, após várias agressões.

A Polícia da Ossétia do Sul libertou o árbitro de futebol georgiano, Maljaz Beuklishvili, sequestrado por um grupo de criminosos que se refugiou na região e exigiu resgate, informou ontem o Vice-Ministro do Interior dessa região separatista, Valeri Gassiev.

"O árbitro georgiano foi libertado durante uma bem-sucedida operação especial. Estamos concretizando o mecanismo para sua entrega às autoridades da Geórgia" - disse o funcionário à agência russa "Interfax".

O ministro acrescentou que Beuklishvili está bem e já conversou por telefone com a família.

Fonte:
Agência EFE, Yahoo! - Ver notícia

A bronca rebentou em Inglaterra, quando Steve Bennett, um dos mais conceituados juízes da Premier League, declarou que os futebolistas vinham ao seu balneário pedir que lhes fosse mostrado um cartão para irem de férias de Natal e Bennett fazia-lhes o favor.

O escândalo rebentou nas páginas do "News of the World" - que gravou uma conversa com o árbitro num bar de hotel sem que este tivesse conhecimento - mas expandiu-se rapidamente aos outros jornais. "Houveram jogadores que vieram directamente pedir-me para lhes mostrar um cartão para não jogarem no Natal", confirmou Bennett. Temendo que o amarelo não chegasse para o período de descanso junto com a família, alguns foram mais longe, solicitando, por segurança, o vermelho.

Opinião: "Bravo, Quique Flores!"
ASSIM SE ESTÁ NO FUTEBOL

Foi publicado, no site da RTP, um texto assinado pelo jornalista Joaquim Rita, com o qual concordamos (no que se refere à abordagem dos temas relacionados com a arbitragem) e por isso divulgamos:



Só por milagre o grande «clássico» de ontem no «Dragão» não suscitaria polémica, num esgrimir de argumentos tipo cada cor seu paladar, ora na procura do consolo gerado pela partilha de pontos, ora no lamento da pouca colheita conseguida.
Sobrando espaço mediático para a exaustiva descoberta das razões que levaram a um desenlace que, no plano teórico, trouxe, por certo, maior felicidade aos benfiquistas, creio, no entanto, que a lição mais competente - ou terá sido consciente? - teve a assinatura bem legível de Quique Flores. Não me refiro a questões tácticas, estratégicas, de leitura ou emendas feitas com oportunidade ou a destempo, à elaboração do «onze» ou às substituições que promoveu. Esses são aspectos de natureza mecânica do jogo, sempre passíveis de diferentes abordagens. Não é disso que se trata. Onde Quique Flores esteve soberbo foi na análise que fez após o jogo, na serenidade com que o rebobinou, rejeitando com invejável lucidez e coragem a bengala das circunstâncias que originaram a grande penalidade que concedeu o golo do empate aos campeões.
Não sei quantos treinadores em Portugal teriam recusado não se apoiar num provável erro de arbitragem para desatarem numa ladainha de lamentos, de justificações, de choraminguices. A mesma serenidade manifestada a quente, na «flash» televisiva, foi continuada na Conferência de Imprensa alguns minutos volvidos, portanto, já com tempo para se ter certificado da natureza do lance entre Yebda e Lisandro.

Do comportamento do treinador espanhol ressaltou o seguinte:
  • a não necessidade de encontrar um qualquer refúgio para justificar o resultado;
  • a preocupação em não lançar (mais) gasolina num terreno tão propício a incêndios como é o da arbitragem;
  • a dispensa de quaisquer papagaios que pudessem explicar-se, sobretudo perante os adeptos.

Alheio a pressões ou a encenações, o treinador benfiquista estabeleceu um claro contraste com o «modus vivendi» do futebol português, onde as culpas pelos fracassos são sempre alheias e os méritos dos sucessos têm a nossa inconfundível chancela.

Quando aparece alguém a contrariar o sistema é caso para festejar. Quique Flores mereceu aplausos. Bravo!


Fonte:
RTP - Ver notícia

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