Arbitragem Bracarense

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António Cardoso escreve sobre a atitude louvável do Árbitro Distrital de Futsal de Coimbra, Filipe Duarte.

O árbitro internacional de Coimbra escreveu as seguintes palavras:


Poder-se-ão sentir curiosos com o título, mais se sentiriam ao ler um eventual subtítulo! Que seria assim: “Como pode um jovem Árbitro dos Distritais ser o meu ídolo?”

Filipe Duarte, de Coimbra, fixemo-nos neste nome, mais no seu exemplo! Trata-se de um jovem que vai alternando a vida académica com a arbitragem (e perdoem-me mas doravante, quando nos referirmos ao Filipe, deveremos escrever Arbitragem com maiúscula), e que esta época tentou, pelo 2º ano consecutivo, pelos seus meios, alcandorar-se aos Quadros Nacionais, como Árbitro de Futsal. Ficou às portas, na época transacta e esta, partia como um valor garantido da Arbitragem coimbrã, nos seus Quadros Distritais. E veio, segundo as contas do Conselho de Arbitragem da AFC a ser o 1º classificado.

Mas, do alto da sua integridade que exibiu sempre e exibirá, por certo ao longo da vida, o Filipe notou que estava beneficiado nas tabelas classificativas, faltando averbar uma penalização, à qual só ele tivera, a seu tempo, acesso! E foi, perante o seu concorrente directo, manifestar tal ocorrência, como só um Homem e Desportista de eleição poderiam fazer! Sabendo que, caso se venha a averiguar posteriormente ter havido lapso das Estruturas, passa para posição que não lhe permitirá o ingresso nos Quadros Nacionais.

Agora, duas conjunturas se colocam, sabendo-se que a detecção do equívoco só foi possível pela transparência com que o Conselho Arbitragem transmitiu os dados, logo, denotando abertura pouco habitual e muito credora da nossa compreensão: "ou o CA se enganou na transferência dos dados e o Filipe permanece primeiro;" ou o CA se equivocou nas contas e existe volte face.

O que para aquilo que aqui se “julga” é despiciendo. Uma atitude honrada, merecedora de deferência e encómios de todos nós, isso sim é de realce, mormente numa época em que, devastados por tantas adversidades sociais, assistimos ao “vale tudo”!

Demandemos, certos de não obter resposta: QUANTOS TREINADORES, NUM JOGO DECISIVO E PERANTE ERRO DO ÁRBITRO QUE, NOS ÚLTIMOS MOMENTOS ASSINALA UMA GRANDE PENALIDADE INEXISTENTE, DIRIAM AO SEU JOGADOR “CHUTA P’RA FORA, QUE ASSIM NÃO QUERO VENCER”? E QUANTOS JOGADORES ACATARIAM A ORDEM?

Replico eu, de outra forma… Tantos quantos os árbitros que teriam a atitude louvável do Filipe Duarte!

Aconteça o que acontecer, o exemplo não pode morrer aqui! Deveria frutificar e ser a “pedra basilar” da credibilidade e da honestidade com que temos que viver o desporto!Obrigado Filipe por me permitires ter um ÍDOLO aqui tão perto!

Fonte:

APAF e ARBIFUTE

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